segunda-feira, 1 de maio de 2017

Resumão fotográfico da viagem de férias à Malásia, Singapura, Myanmar e Tailândia

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Torres Petronas em Kuala Lumpur, Malásia

Conforme prometido, hoje vim compartilhar com vocês o resumão fotográfico da minha última viagem de férias. Antigamente eu fazia relatos mais completos, apesar de nunca ter tido a preocupação de passar o serviço, ou seja, listar preços de passagens aéreas, hotéis, atrações turísticas, dar dicas de como chegar a tal lugar, como tirar o visto, o que levar na mala, a melhor época do ano para viajar etc. Deixo essas informações para as blogueiras de viagens que arrasam em posts completíssimos com todas as informações logísticas necessárias para quem gosta de viajar por conta própria. Essa compilação de dados dá tanto trabalho, gente! Por isso valorizo muito a iniciativa delas.

Fiz boas amizades com algumas mulheres viajadíssimas e descoladas que transitam na blogosfera. A última que conheci foi por acaso no voo de Adis Abeba na Etiópia para São Paulo e o nome dela é Lily Pestana. O blog da Lily se chama APAIXONADOS POR VIAGENS, que eu só conhecia de nome, mas depois de um animado bate papo regado a muitas garrafinhas de vinho no avião, fui conferir seus posts e amei! Meu marido, o Marcelo, também publica seus relatos no site MOCHILEIROS com uma boa quantidade de informações e dicas. O codinome dele é MCM e vocês podem ver tudo o que ele publicou no seguinte link:

http://www.mochileiros.com/member/mcm/

Eu comecei a registrar as minhas viagens no blog em 2009, que na época funcionava como uma válvula de escape para o estresse do dia a dia. Gostei tanto da experiência que nunca mais parei de escrever aqui, apesar da minha vida ter dado muitas voltas de lá pra cá. O conteúdo do blog foi mudando e hoje me dedico bem mais a publicar assuntos relacionados ao meu trabalho como designer e também como administradora de uma loja virtual de papelaria de festa, posters, cartões, convites, ilustrações e padronagens. Mas de vez em quando não resisto e faço o resumão de alguma viagem. Para finalizar essa introdução, deixo aqui o link para a página onde guardo todos os meus posts de viagens:

http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/p/viagens-da-bonfa.html

Essas são outras blogueiras que sigo e indico:

MATRAQUEANDO

VIAGEM PARA MULHERES

YOU MUST GO!

VIAJAR PELO MUNDO

MENU VIAGEM

VIAJE SIM!

VIAGGIO MONDO

Para ver mais fotos dessa viagem à Malásia, Singapura, Myanmar e Tailândia, busque pelas hashtags #viagensdabonfamalasia, #viagensdabonfasingapura, #viagensdabonfamyanmar e #viagensdabonfatailandia no meu perfil pessoal (@katiabonfadini).

 

Kuala Lumpur, Malásia

Nosso primeiro destino foi Kuala Lumpur, a capital e maior cidade da Malásia. Trata-se de uma metrópole vibrante que chama a atenção por abrigar diversas etnias e culturas que convivem harmoniosamente.

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As Torres Petronas são o cartão postal da Malásia e já foram os edifícios mais altos do planeta. Em frente às torres há um lindo jardim projetado pelo nosso brasileiríssimo Roberto Burle Marx e atrás das torres fica o KLCC Park, lugar bastante agradável para passear. É possível subir num mirante que fica lá no topo e admirar o belo skyline da cidade. Compramos os ingressos antecipadamente para às 19h, o que nos permitiu ver a noite chegando lentamente e as luzes se acendendo.

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Outro lugar onde é possível subir para observar a paisagem urbana é o terraço aberto da Menara Tower. Há duas caixas de vidro (sky boxes) nas quais a gente se sente flutuando sobre a cidade. Muito interessante!

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Chegamos ao SkyBar do Hotel Traders debaixo de uma forte chuva que se transformou rapidamente num temporal. Foi meio assustador, mas algum tempo depois as nuvens se dissiparam e, além da vista, pudemos curtir o ambiente que também abriga uma piscina indoor. As bebidas são caras, mas vale a pena tomar um drink só para conferir o visual através dos janelões.

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As Batu Caves são um conjunto de cavernas que abrigam templos hindus. Na caverna Ramayana há várias estátuas e pinturas nas paredes irregulares que contam, em forma de crônicas, a história de Rama e sita, um épico hindu. A gigantesca estátua dourada tem 43 metros de altura e representa o deus Murugan. Os macacos são figurinhas fáceis por lá e estão sempre em busca de comida. Convém ficar atendo às câmeras, óculos e celulares porque a galera adora roubar essas coisas e são super ágeis. Quando você percebe o furto, o macaco já está pendurado num galho de árvore a três metros de altura rindo da sua cara.

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Eu e Marcelo passeando pelo Bird´s Park, onde os pássaros não se incomodam com a nossa presença.

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Eu de hijab na Mesquita Nacional da Malásia, fotografados por um senhor muçulmano que nos contou algumas curiosidades sobre o Islã e ficou feliz em saber que temos a versão em português do Alcorão em casa.

 

Melaka, Malásia

Malaca, ou Melaka no idioma local, é um dos destinos mais visitados na Malásia e foi colônia portuguesa na época dos descobrimentos. Mais tarde foi dominada pelos holandeses, ingleses e também teve muita influência árabe, chinesa e vietnamita... enfim, uma mistura de culturas bem diferentes e interessantes, o que fez com que a cidade se tornasse Patrimônio Mundial da UNESCO.

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Combinando com o tapete da Mesquista Kampung Kling em Melaka, a segunda cidade que visitamos na Malásia.

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Na foto acima, vocês podem ver a réplica de madeira do palácio do sultão Mansur Shah, que governou Melaka entre 1456 e 1477. Hoje em dia abriga um museu.

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Ruínas da Porta de Santiago, herança da colonização portuguesa

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Dutch Square, herança da colonização holandesa

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Um dos canais de Melaka onde é possível fazer um passeio de barco como em Amsterdã
A mistura eclética de culturas se reflete na arquitetura da cidade e em alguns momentos parecia que estávamos numa cidadezinha europeia.

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O Museu Marítimo de Melaka fica dentro de um navio.

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Os divertidos trishaws temáticos que levam os turistas para passear por Melaka e ainda tocam músicas animadas com o som nas alturas!

 

Cidade de Singapura, Singapura

Singapura é uma cidade-estado insular localizada na ponta sul da península malaia. Constituído por 63 ilhas, o país  apresenta o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países asiáticos (9° melhor do mundo em 2014)*. O seu território é altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação.

*Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Singapura

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Marina Bay Sands, o hotel com a piscina de fundo infinito mais alta do mundo

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O aspecto futurista do jardim Supertree Grove em Gardens By the Bay

Singapura é um dos tigres asiáticos e sua capital é muito rica, desenvolvida, moderna e tecnológica, além de limpa e organizada. Tirando os olhinhos puxados, a gente nem percebe que está na Ásia. Podia ser uma grande cidade australiana ou americana.

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Os famosos arranha-céus moderníssimos de Singapura

O governo  reconhece quatro línguas oficiais: inglês, malaio, chinês (mandarim) e tâmil. A língua nacional é o malaio, mas o inglês é usado de forma exclusiva como língua de trabalho e na conversação em geral. Sendo assim, a nossa comunicação por lá foi super tranquila.

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Essa escultura a céu aberto cria um redemoinho gigante que cai como cascata num rio que passa dentro do shopping mais chique que eu já vi.

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Singapura possui muitas esculturas em suas ruas assinadas por artistas renomados, é um verdadeiro museu ao ar livre. Adorei essa obra do artista Chong Fah Cheong.

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Do alto da roda gigante chamada “Singapore Flyer” tivemos a oportunidade de admirar os belos jardins conhecidos como “Gardens by the Bay” (Jardins da Baía), um parque que se estende por 101 hectares de aterro marítimo. O complexo faz parte de uma estratégia do governo para transformar o país de "cidade-jardim" em "cidade num jardim". O objetivo é aumentar a qualidade de vida pela introdução de mais espaços verdes na cidade.

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A Cloud Forest é uma das atrações mais badaladas de Singapura e está localizada dentro do Gardens by the Bay. Na foto, uma das várias esculturas em madeira que decoram o ambiente.

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Cachoeira indoor e as passarelas da Cloud Forest

Trata-se de uma estufa gigante que abriga uma montanha de 35 metros, de onde nasce a maior cachoeira indoor do mundo. A estufa reproduz o clima tropical e a montanha, por sua vez, abriga plantas encontradas em até 2 mil metros acima do nível do mar. Ao longo do dia, jatos de vapor são liberados dentro da estufa e todo o ambiente fica com uma espécie de névoa*.

Fonte da informação: https://guia.melhoresdestinos.com.br/cloud-forest-208-5860-l.html

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A Flower Dome é outra estufa enorme que abriga plantas e flores de clima frio e seco, em sua maioria, encontradas em regiões como África do Sul, Califórnia e algumas partes da Espanha e da Itália. O estande das cerejeiras japonesas que aparece na foto era o mais visitado no dia em que estivemos lá.

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O show noturno de luzes e som no  Gardens by the Bay é gratuito. Basta encontrar um bom lugar para assistir ao espetáculo e preparar a câmera para muitos registros. O Supertree Grove é um bosque de árvores artificiais que captam a água da chuva para irrigar os jardins e absorvem a luz do sol para transformá-la em energia. É uma mistura de design com um arrojado projeto arquitetônico e o que há de mais moderno em sustentabilidade ambiental.

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Clarke Quay é um antigo porto que foi revitalizado e se tornou um point de badalação noturna com direito a bares e restaurantes descolados à beira do rio. Foi lá que passamos o sábado seguinte ao dia de Saint Patrick e continuamos as comemorações bebendo cervejas irlandesas num pub ao som de música ao vivo.

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Sentosa Island é uma pequena ilha situada na costa sul de Singapura onde  há praias, parques aquáticos e atrações diversas como a Universal Studios, o museu Madame Tussauds e o Hard Rock Café Singapore.

Para terminar essa parte do relato, uma curiosidade: é proibido entrar em Singapura com chiclete. Várias placas na imigração alertavam que, se tivéssemos chicletes na bolsa, eles deveriam ser descartados antes de ingressarmos no país. Segundo o site Terminal de Embarque, “Durante 12 anos (de 1992 a 2004) mascar chiclete foi proibido sob pena de multa de US$ 500 a US$ 1.000. Aliás: mascar, comprar, vender, fabricar e importar. O governo proibiu o produto porque as pessoas não estavam fazendo o descarte correto do chiclete, ou seja, jogando o lixo no lixo. O custo que o governo tinha para manter as ruas limpas e consertar os equipamentos de limpeza era muito alto. A situação ficou ainda mais séria quando o metrô, principal transporte público do país, passou a não funcionar propriamente por causa dos chicletes grudados nas portas dos vagões. Com tantos danos causados ao patrimônio público, o governo então decidiu em 1992 banir o chiclete no país”.

 

Yangon, Myanmar

Myanmar (antiga Birmânia) faz fronteira com a Tailândia e o Laos a leste, a China a nordeste e a Índia e o Bangladesh a oeste. A impressão que tive e que correspondeu à minha expectativa é que lá encontramos uma Ásia mais autêntica. Percebi um contraste muito grande com Singapura, que é bastante ocidentalizada. Tanto homens quanto mulheres vestem uma espécie de saia longa chamada longyi e usam no rosto uma pasta feita com o pó de uma madeira ralada (tanaka) que protege a pele do sol forte. Os birmaneses são budistas e por isso há muitos monges e noviços circulando pelas ruas. O povo é amável, gentil e prestativo. Em vários momentos fomos abordados por locais pedindo para tirar fotos conosco. Como o turismo ocidental por lá ainda não é ostensivo (mas tem crescido aceleradamente), a gente é percebido como “exótico” e atrai muitos olhares.

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O prédio da prefeitura de Yangon, cuja construção terminou em 1936, é considerado um belo exemplar da arquitetura birmanesa.

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O Shwedagon Pagoda, considerado o centro de peregrinação religiosa mais importante do país, tem 2.500 anos e é um dos principais cartões postais de Myanmar. Segundo a lenda, é nesse complexo que estão guardadas as relíquias de quatro antigos Budas, além de oito fios de cabelo do primeiro Buda Siddhartha Gautama.

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A enorme estátua de Buda do templo Ngahtatgyi

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O Buda deitado do Templo Chaukhtatgyi possui 66 metros de comprimento e é um dos maiores do país.

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Dentro da réplica de um antigo barco usado pela família real birmanesa funciona um restaurante sofisticado que fica no meio do lago Kandawgyi. Aproveitamos o final da tarde para dar um passeio ao redor do lago, caminhando por uma extensa passarela de madeira antes de seguir para o nosso próximo destino: Inle Lake.

 

Inle Lake, Myanmar

Há vários vilarejos e hortas flutuantes ao longo do imenso Lago Inle, onde as casas erguidas sobre palafitas são feitas de bambu, palha e madeira. Mas a atração local mais famosa é o balé dos pescadores que exercem sua atividade de maneira pitoresca e curiosa. Eles têm um equilíbrio incrível e ficam paradinhos em uma das extremidades do barco enquanto movimentam o remo com a outra perna para afastar as plantas flutuantes e visualizar melhor os peixes.

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Não consegui fotografar esse pescador em movimento porque ele parou a fim de posar para a foto, rs.

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Assim que deixamos a bagagem no hotel, alugamos bicicletas e fomos dar uma volta pela região, passando por plantações de arroz, fazendas de criação de búfalos, templos budistas e mirantes. O lugar que mais me surpreendeu foi a vinícola Red Mountain, onde fizemos uma degustação de vinhos e nos surpreendemos com a qualidade do shiraz que eles produzem. Pedimos mais duas taças e sentamos no terraço para curtir a bela paisagem.

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Barzinho sobre palafitas onde paramos para tomar uma cerveja

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Na Vila de Indein, vimos ruínas de estupas e pagodas, algumas engolidas pelas árvores, como essa da foto que me lembrou os templos do Camboja.

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Vimos essas marionetes, um bom exemplo do artesanato local, num mercado que ficava próximo às ruínas.

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Mulheres pegando pesado na Vila de Indein

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No alto das estupas há sininhos que tocam com o balanço do vento e produzem um som delicioso!

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Nos vilarejos flutuantes até os templos são construídos sobre palafitas.

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Foto pós-queda no lago para registrar o episódio

Adorei os dois dias que passamos no Lago Inle. Foi uma deliciosa aventura com direito até a um mergulho involuntário em suas águas. Num dos lugares onde paramos, me desequilibrei na hora descer e tchibum! Caí pra trás com as pernas pro alto, imaginem o mico! O casal de barqueiros que nos transportou foi muito gentil e solícito, me emprestaram um longyi masculino, colocaram a minha saia para secar e pediram desculpas várias vezes. E eles não tiveram culpa alguma, eu é que sou estabanada mesmo!

 

Bagan, Myanmar

Bagan é provavelmente a cidade mais fotografada de Myanmar. Foi capital de vários reinos birmaneses e chegou a abrigar aproximadamente 5 mil pagodas, templos e monastérios construídos entre os séculos VI e VII. Com o passar dos anos, a cidade enfrentou uma série de invasões, saques e fortes terremotos que destruíram muitas construções. Hoje estima-se que existam menos de 3 mil ruínas espalhadas por uma área de 41km².

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Monge budista se protegendo do sol no Shwezigon Pagoda

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Em Bagan nossa rotina consistia em madrugar para ver o nascer do sol antes de tomar o café da manhã, pegar a bicicleta elétrica que alugamos no hotel e sair procurando pelos templos indicados no guia LONELY PLANET, além de parar para conferir várias outras construções menores que encontrávamos pelo caminho.

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Bagan foi a cidade mais turística que conhecemos em Myanmar no que diz respeito à quantidade de visitantes ocidentais e ao assédio dos vendedores que usavam sempre as mesmas táticas de venda. Os templos mais badalados para assistir ao nascer e ao pôr do sol estavam apinhados de gente e então optamos por um cantinho mais tranquilo no Buledi Pagoda. Algum tempo depois que o sol aparece no horizonte, balões começam a subir e o momento se torna ainda mais mágico!

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A iluminação dessa foto é natural e o interessante é que em todos os templos que visitamos, as estátuas de Buda ficam alinhadas com as portas de entrada, que é por onde também entra a luz do sol. O efeito é muito bonito, principalmente quando reflete na tinta dourada.

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Alguns dos quase 80 templos que conhecemos em Bagan durante 4 dias

Na terceira foto dessa sequência vocês podem ver a bicicleta elétrica que usamos para nos locomover entre os templos. Esse é o meio de transporte mais utilizado em Bagan.

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Templo Thatbyinnyu visto através das grades da janela de outro templo

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Templo Sitanagyi Hpaya

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Descobrimos por acaso uma torre de observação onde é possível admirar os templos de Bagan de um ângulo diferente. Ela fica dentro de um complexo hoteleiro e sua construção foi polêmica. Imaginem se todos os hotéis da cidade resolvem fazer o mesmo? A paisagem ficaria descaracterizada. Mas, enfim, o ingresso custou 5 dólares e para quem fica hospedado no hotel, o acesso é gratuito. Valeu a pena!

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O primeiro rei de Myanmar ocupou o trono entre 1044 e 1077, tendo sido o responsável por introduzir o budismo Theravada no país e fazer com que Bagan se tornasse uma cidade proeminente. Esse complexo (Thirizayabumi ou Golden Palace of King Anawrahta) é uma reconstrução/simulação de como teria sido o seu palácio.

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Dividimos um táxi com um turista francês e fomos conhecer o monastério que fica no topo do Monte Popa, a 50 km de Bagan. Para chegar lá em cima, subimos quase 800 degraus.

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Monge orando no Monte Popa

 

Mandalay, Myanmar

Pelas minhas pesquisas, Mandalay é a cidade menos badalada que visitamos em Myanmar, mas desconfio que tenha sido a que mais gostei, até pelo número de fotos que selecionei para esse post.

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O Palácio de Mandalay, construído entre 1857 e1859, foi o último palácio real da última monarquia birmanesa. A maior parte dele foi destruída por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, até que em 1990 uma réplica foi erguida no mesmo local.

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Detalhes do Monastério Atumashi

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A fachada do Monastério de Shwenandaw é toda esculpida em madeira. Que trabalho espetacular!

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Vista de Mandalay Hill a partir do Kuthodaw Pagoda

Preocupado que os ensinamentos do Buda Siddhartha Gautama fossem destruídos com a invasão dos ingleses à região, o Rei Mindon teve a ideia de preservar todo o conteúdo do Tipitaka Pali (conjunto de textos canônicos do budismo), inscrevendo-o em 730 grandes placas de mármore. Cada placa está alojada em seu próprio santuário (estruturas brancas da foto acima) e o conjunto inteiro é figurativamente chamado de “o maior livro do mundo”.

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O flagrante de uma sessão de fotos de formatura no Kuthodaw Pagoda foi uma das melhores imagens que registrei nessa viagem. Reparem nas roupas lindas e coloridas das meninas!

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Uma garota perguntou se podia nos maquiar com tanaka e a gente gostou da ideia!

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Não sei o que havia depois desse portal, mas achei bonito e fotografei. Há vários portais no mesmo estilo espalhados pela cidade.

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Detalhes do Kyawktawgyi Pagoda
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Essa moça me vendeu o café da manhã do dia seguinte: fatias de manga e goiaba verdes com pimenta em pó. Não é que eu gostei? No corredor de entrada de praticamente todos os templos que visitamos em Myanmar havia dezenas de barraquinhas e vendedores ambulantes.

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Meninas noviças no Kyawktawgyi Pagoda

Em Bagan, onde os turistas ocidentais são mais numerosos, vimos vários avisos em inglês alertando sobre a proibição de pedir aos monges que eles posem para fotos. Respeitamos a advertência, mas em Mandalay havia bem menos turistas e o pessoal nos olhava com tanta curiosidade que eu me senti à vontade para fazer alguns cliques. Isso quando eles não tomavam a iniciativa e pediam para tirar selfies com a gente, rs. A curiosidade era mútua, obviamente.

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Adolescentes birmanesas no Kyawktawgyi Pagoda

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Foi com esse noviço super simpático que subimos o Mandalay Hill para ver o pôr do sol no monastério que existe lá em cima. Ele nos abordou e perguntou se poderia praticar inglês com a gente. No mosteiro tradicional da pequena cidade onde nasceu, era proibido estudar outras línguas, mas em Mandalay, seu mestre o incentiva a praticar inglês e a conversar com os turistas. Ficamos mais de uma hora falando sobre a vida de um monge, filmes indianos, medo de cobra etc. Depois que o sol se pôs, ele agradeceu a nossa receptividade e disse que nem todo mundo está aberto a um bate papo. Foi uma experiência tão legal! Espero que no futuro ele encontre muitas pessoas dispostas a trocar ideias.

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O Maha Muni Pagoda abriga uma das estátuas de Buda mais reverenciadas do país, que é coberta por finas folhas de ouro aplicadas pelos próprios fiéis. Somente os homens podem se aproximar da estátua e todos têm que passar por um detector de metais antes de adentrar o recinto. As mulheres se posicionam no corredor logo em frente.

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Amei esses vestidos de festa das mulheres birmanesas! Não sei se demos sorte ou se esse tipo de celebração acontece com frequência. Na verdade, a gente nem sabe o que significa, mas crianças, jovens e adultos que pareciam ser da mesma família estavam reunidos no Maha Muni Pagoda muito bem vestidos, maquiados e carregando o que acreditamos serem oferendas. Muito interessante! Amei observar cada detalhe dos vestidos, penteados e acessórios das mulheres. Todos estavam descalços porque é proibido usar calçados em templos budistas, assim como nas mesquitas muçulmanas e nos templos hindus.

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Contratamos um tour para conhecer algumas atrações fora de Mandalay e uma das primeiras paradas foi o templo budista U Min Thonze Caves em Sagaing Hill.

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O tranquilo almoço dos monges no Mosteiro Mahagandayon em Amarapura virou uma disputada atração turística. A última refeição deles é às dez da manhã (que é o tal almoço). Depois disso, somente o café da manhã do dia seguinte!

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Fotografei esses monges noviços que pareciam irmãos gêmeos no Soon U Ponya Shin Pagoda, um dos vários templos em Sagaing Hill.

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Vista do terraço do Soon U Ponya Shin Pagoda em Sagaing Hill

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Ruínas do Yadana Sinme Pagoda em Inwa

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Mais uma porta de madeira entalhada num monastério construído em 1834 para a minha coleção de fotos de portas e portais maravilhosos! O monastério Bagayar, que fica em Inwa, continua em uso e por isso tivemos a oportunidade de observar um monge ensinando uma turma de crianças.

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O Me Nu Ok Kyaung é um antigo monastério desativado em Inwa. Por dentro é oco e não há nada interessante, mas a fachada é espetacular!

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Pôr do sol com nuvens na na U Bein Bridge em Amarapura. As fotos que vi desse lugar na internet são maravilhosas (confiram AQUI), mas infelizmente o dia nublado não permitiu que o céu ficasse amarelão e lindão. De qualquer forma, achei super curioso caminhar pela maior ponte de madeira do mundo com mais de 1 km de extensão.

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Que povo lindo e sorridente, que viagem maravilhosa!!! Myanmar entrou na lista dos top destinos turísticos do mundo muito merecidamente! A quantidade de brasileiros com os quais esbarramos no país me impressionou, mesmo já sabendo que o destino está "na moda" entre os nossos conterrâneos e, principalmente, entre os blogueiros de viagens e influenciadores digitais mais descolados.

 

Bangkok, Tailândia

Antes de desembarcar na Tailândia, ainda curtimos uma manhã inteira em Mandalay. Foi uma delícia voltar ao país que esteve por 21 anos no topo da lista dos lugares que eu mais queria conhecer no mundo. No ano passado realizei meu sonho e compartilhei um resumão da nossa viagem à Tailândia, Camboja e Laos aqui no blog.

Dessa vez, ficamos somente um dia e meio, mas deu pra aproveitar bastante e também para relaxar antes de pegar os quatro voos de volta ao Brasil.

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Na parte da manhã contratamos um tour para nos levar ao mercado flutuante de Damnoen Saduak, o mais antigo e visitado do país. Os mercados flutuantes são muito tradicionais, mas vários deles se tornaram atrações turísticas, principalmente os que ficam perto de Bangkok. Mesmo assim, achei a visita bem legal.

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Percorremos os corredores do mercado e depois fizemos o passeio de barco. Como não tínhamos tomado o café da manhã, aproveitamos para matar as saudades do “mango with sticky rice” (manga com arroz grudento), uma sobremesa tradicional que amamos. Trata-se de fatias suculentas de manga madura acompanhadas de um tipo de arroz doce e pegajoso com molho de leite de coco. Algumas versões vêm com uns flocos crocantes bem gostosos. O melhor é que a gente encontra essa sobremesa em qualquer lugar, até mesmo em barraquinhas de rua, como foi o caso do nosso desjejum.

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Depois do passeio ao mercado flutuante, almoçamos na Khao San Road em Bangkok, fizemos uma massagem (atividade obrigatória na Tailândia!) e à tarde fomos conhecer o Asiatique, uma espécie de shopping a céu aberto que também abriga bares, restaurantes, casas de shows e uma roda gigante. Como fica à beira do rio, é um bom lugar para ver o pôr do sol apreciando um bom chopp artesanal.

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Espero que tenham gostado desse resumão da viagem, que acabou ficando bem maior do que eu imaginei. Afinal, é muita coisa pra contar num post só, rs. Foram 20 dias incríveis que deixaram muitas saudades. Definitivamente, a Ásia é o meu continente preferido para viajar!

Um grande beijo pra todos com votos de muitas viagens inesquecíveis!!!!

Bonfa-ass

2 comentários:

Patricia Merella disse... [Responder comentário]

Que fotos maravilhosas querida Katia! Eu viajo contigo. Uma riqueza esta tua viagem.Amei muito. Beijinhos

Katia Bonfadini disse... [Responder comentário]

@Patricia MerellaMuito obrigada, querida Patricia!!!! Esse cantinho do mundo é realmente muito especial! Beijão!

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